Respondendo a apresentações simplistas do Darwinismo como faz a revista Galileu

sexta-feira, março 09, 2018

Evolution News | @DiscoveryCSC


8 de março de 2018, 1:54 AM

De vez em quando, escritores de ciência popular sentem a necessidade de reeducar seus leitores sobre o fato da evolução, com medo de que os leitores sejam influenciados por certos elementos marginais. É como a necessidade de uma injeção de reforço da vacina contra o tétano; apenas reinocular o público com o mesmo remédio, e as pessoas ficarão imunizadas por outro ano.  A injeção de reforço geralmente inclui alguns dos seguintes elementos:
  1. A evolução é um fato. É óbvio. As coisas mudam, não mudam?
  2. Charles Darwin foi o maior cientista que já viveu. Ele escreveu o maior livro de todos na História da Ciência.
  3. Darwin estava errado sobre algumas coisas, mas todas elas foram corrigidas agora.
  4. A seleção natural é uma das leis da natureza melhor testada. Ela explica tudo.
  5. A evidência a favor da evolução é esmagadora: baleias, bactérias resistente a antibióticos, e comportamentos sexuais humanos.
  6. Nenhum cientista sério duvida da evolução.
  7. Alguns grupos marginais como malandros do Design Inteligente não entendem a evolução. Eles podem ser ignorados, como são os criacionistas.
  8. A evolução não é contra a religião. Você pode ser muito religioso e ainda assim aceitar o fato da evoluçãp.
  9. Controvérsia? Que controvérsia?
Esses pontos de discussão são tão predizíveis, eles parecem vir da mesma fonte a cada vez. Talvez o repórter consulte o site TalkOrigins ou o National Center for Science Education. O repórter sente que não precisa consultar fontes do DI verdadeiras, porque ninguém deve consultar fake ciência de grupos desacreditados. Pergunte apenas ao NCSE.
Um bom exemplo desse reportar tipo injeção de reforço é o artigo de Ker Than para o Live Science, “Darwin’s Theory of Evolution: Definition & Evidence” [A teoria da evolução de Darwin: Definição & Evidência].
A teoria da evolução por seleção natural, formulada primeiro no livro de Darwin “A origem das Espécies” em 1859, é o processo pelo qual os organismos mudam ao longo do tempo como um resultado de mudanças em características físicas ou comportamentais hereditárias. Mudanças que permitem um organismo melhor se adaptar aos seu meio ambiente o ajudará a sobreviver e ter mais descendência.
A evolução por seleção natural é uma das melhores teorias substanciadas na história da ciência, apoiada pela evidência de uma ampla variedade de disciplinas científicas, inclusive paleontologia, geologia, genética e biologia do desenvolvimento. [Ênfase adicionada].
O artigo usa todos os nove pontos de discussão mais alguns outros. É notável que a maior parte da peça não é neodarwinista, mas o Darwinismo da velha guarda: descendência comum universal por seleção natural sobre as variações:
A teoria tem dois pontos principais, disse Brian Richmond, curador da exposição da origem humana no Museu Americano de História Natural na cidade de Nova York. “Toda a vida na Terra é conectada e relacionada entre si,” e esta diversidade da vida é um produto de “modificações das populações pela seleção natural, onde algumas características foram favorecidas e o meio ambiente sobre outras”, disse ele.
Mais simplesmente dito, a teoria pode ser descrita como “descendência com modificação,” disse Briana Pobiner, uma antropóloga e educadora Museu Nacional de História Natural no Smithsonian Institution em Washington, D.C., que se especializa na pesquisa da origem humana.
A teoria é algumas vezes descrita como “sobrevivência do mais apto”, mas isso pode ser enganosa, Pobiner disse. Aqui, “aptidão” não se refere à força de um organismo ou capacidade atlética, mas antes, a capacidade de sobreviver e reproduzir.
O artigos não destaca a falta de sentido dessa formulação de seleção natural. Norman Macbeth e Tom Bethell estão entre muitos observadores que encontram uma tautologia aqui. Quando a aptidão é definida em termos de reprodução, então a reprodução, por definição, é a medida de aptidão. Tal pensamento vazio não explica nada. Não há como testar isso. Se for apto, sobrevive. Se sobreviver, é apto.
Por evidência, o Sr. Than apela para as mudanças microevolucionária  e macroevolucionária. Ele enxerga evolução no dilema comum humano de procurar namorar a pessoa certa. Mas, certamente, ele nunca iria afirmar que essas pessoas que têm exito em namorar o Sr. e a Sra. estejam evoluindo em uma nova espécie no sentido darwinista do termo.
O maior apelo evidencial do artigo é a evolução da baleia. A sequência evolutiva da baleia mostrada é comparável ao ícone “Marcha do Homem” que tem sido rotineiramente refutado pelos evolucionistas. Tudo que é necessário para explicar a sequência, o Sr. Than sugere, é a seleção natural. O que nós vemos na microevolução mudando a cor de cabelo ou tamanho pode ser extrapolada interminavelmente. O tempo é o herói do trama:
Mas a seleção natural também é capaz de muito mais. Dando tempo suficiente de mudanças acumuladas, a seleção natural pode criar novas espécies por completo, conhecida como “macroevolução.” Ela também pode transformar dinossauros em aves, mamíferos anfíbios em baleias e os ancestrais de primatas em humanos.
No vídeo Living Waters, Richard Sternberg destacou a necessidade de mutações coordenadas chegarem a tempo de fazer funcionar sistemas complexos. Seus cálculos, usando as equações padrões de genética populacional, mostram que para se conseguir apenas duas mutações coordenadas iria exigir muito mais tempo do que os evolucionistas pensam que a alegada sequência evolutiva da baleia ocorreu. Ainda assim o artigo do Live Science tece uma estória da carochinha que beira a mágica, onde as mutações coordenadas acontecem em toda a parte:
As mudanças genéticas aleatórias resultaram em pelo menos uma baleia tendo suas narinas colocada mais para trás em sua cabeça. Esses animais com essa adaptação estariam melhor adequados a um estilo de vida marinho, pois eles não precisariam emergir completamente para respirar. Tais animais teriam sido mais bem sucedido e tiveram mais descendência. Em gerações posteriores, mais mudanças genéticas ocorrera, movendo a narina ainda mais para trás na cabeça.
Outras partes do corpo das baleias primitivas também mudaram. As pernas dianteiras se tornaram nadadeiras. As pernas posteriores desapareceram. Seus corpos se tornaram mais simplificados, e elas desenvolveram solhas de caudas para melhor se moverem através da água.
Mudar uma narina mais para trás na cabeça ignora numerosas mudanças coordenadas que teriam de ocorrer para que o animal pudesse respirar, engolir, e realizar a ecolocalização. Sem a essa coordenação, o animal seria menos apto. As afirmações no segundo parágrafo são mais lamarckistas do que darwinistas. O artigo ignora todos esses problemas.
Mas a seleção natural não é o único mecanismo pelo qual os organismos evoluem, disse ela. Por exemplo, genes podem ser transferidos de uma população para outra quando os organismos migram ou emigram, um processo conhecido como fluxo gênico. E a frequência de certos genes também podem mudar aleatoriamente, que é chamado de deriva genética.
Todos os três daqueles processos, transferência lateral, fluxo gênico e deriva genética, não têm nada a ver como a evolução progressiva — o tipo de evolução que Darwin imaginara, onde um animal quadrúpede se torna uma baleia. As mudanças aleatórias em sistemas complexos degradam a  informação. O Sr. Than se equivoca aqui, fazendo da “evolução” qualquer tipo de mudança genética. Com esse tipo de definição, o Darwinista não pode perder: uma espécie em extinção se torna evidência a favor da evolução darwinista.
Brian Richmond do Museu Americano de História Natural fecha o artigo com uma predição:
A evolução é bem apoiada por muitos exemplos de mudanças em várias espécies resultando na diversidade de vida vista hoje. “Se alguém pudesse realmente demonstrar uma melhor explicação do que a evolução e seleção natural, [essa pessoa] seria o novo Darwin,” disse Richmond.
Isso implica que a comunidade científica iria imediatamente se atirar na nova alternativa com prazer. Que isso fosse verdade, porque os cientistas do design inteligente têm feito um caso que, não somente debilita o Darwinismo, mas oferece uma alternativa mais lógica e baseada em evidência. Eles têm uma vantagem de não tomar um desses pontos de discussão baseado na fé, porque muitos deles foram evolucionistas antes deles começarem a avaliar criticamente a teoria.
Recentemente o Evolution News humoristicamente aconselhou os cientistas em como escrever um artigo de biologia de primeira classe. Regras semelhantes se aplicam em escrever as notícias de ciência para a mídia popular. Elas certamente serão publicadas se o repórter seguir as mesmas regras para a Introdução, “Comece afirmando confiantemente que a evolução é verdade,” e a  Conclusão, “A evolução é verdade.”
Para aqueles que preferem uma visão mais equilibrada da evolução, eis aqui os livros mais recentes onde você terá um debate verdadeiro considerando os dois lados: Heretic, de Matti Leisola; Undeniable, de Douglas Axe; Darwin’s House of Cards, de Tom Bethell, e o Zombie Science, de Jonathan Wells.
Foto: Whale flukes, by Free-Photos, via Pixabay.
+++++

NOTA DESTE BLOGGER: Um bom exemplo tupiniquim desse reforço da vacina com medo de que os leitores sejam influenciados por certos elementos marginais é a reportagem da revista Galileu - "3 mudanças que Darwin fez em 'A Origem das Espécies' por pressão social".

O status de falência epistêmica do neodarwinismo e a natimorta Síntese Evolutiva Ampliada/Estendida lançada em agosto de 2015, que considerou en passant a questão da informação genética.

Nossos alunos e a sociedade está sendo privada desse debate sobre a falência epistemológica do Darwinismo. Pobre ciência!