EXTRA! EXTRA! Cientista da USP confirma: Darwin não explica a origem da informação complexa especificada na Explosão Cambriana

sexta-feira, novembro 02, 2007

A biologia evolutiva do século 21 é uma ciência de informação complexa especificada e de complexidade irredutível de sistemas − duas teses do Design Inteligente empiricamente detectadas pelos cientistas, mas peremptoriamente negadas pela Nomenklatura científica, e impedidas de serem livremente publicadas e discutidas nas universidades pelos agentes da KGB [peer-reviewers é mais chique]. Contudo, esses guarda-cancelas não são onipresentes e, aqui e ali, alguma coisa consegue passar a “blindagem epistêmica” que preserva a teoria de Darwin de ser questionada, criticada e o apontar de novas visões extremas da origem e evolução da vida. Especialmente em publicações científicas livres como a PLoS.

Exemplo recente disso, é a pesquisa sobre os fósseis de águas-vivas do período Cambriano. Nesta equipe de pesquisadores, nós temos um cientista brasileiro: Antonio C. Marques, do Departamento de Zoologia, Instituto de Biociências, da Universidade de São Paulo, onde um de meus fãs me chama carinhosamente pelo apodo de “Jeguézio”, “Anta do Enézio” y otras cositas mais em sua busca por mim no Google. Ele faz assim por que me admira, ou por que me odeia? Ele faz assim porque este é o único meio dele demonstrar admiração por um ex-evolucionista que ousa desafiar a Nomenklatura científica tupiniquim da qual ele faz parte. Não tenho medo de vocês. Depois que ele ler esta pesquisa do Marques, quero ver como que ele vai chamá-lo: “O Chaves” do Departamento de Zoologia, no Instituto de Biociências da USP?

Há mais de uma década, nós teóricos e proponentes do Design Inteligente apontamos as insuficiências epistêmicas fundamentais no contexto de justificação teórica do darwinismo. Especialmente a “Explosão Cambriana” que os nossos melhores autores de livros didáticos de Biologia dos ensinos médio e superior “consciente e intencionalmente” omitem discutir. Razão? É o calcanhar epistêmico de Darwin. Não informar isso aos estudantes é um flagrante estelionato intelectual. Pior de tudo, é despudoramente endossado pelo MEC/SEMTEC/PNLEM. Eles fazem vistas grossas todas as vezes que Darwin, no contexto de justificação teórica, é encontrado em falta gravíssima.

Leia o artigo do meu amigo David Tyler sobre esta descoberta em que, para orgulho de Pindorama, nós temos um tupiniquim que, voluntária ou involuntariamente, desceu o tacape epistêmico cambriano em Darwin:

Fósseis de águas-vivas reforçam o desafio colocado pela Explosão Cambriana


Embora o número de comunicações científicas sobre a água-viva do período Cambriano tenha aumentado nos últimos anos, “não tem havido comunicações científicas anteriores de fósseis possuindo diagnóstico de caracteres preservados de clades particulares de medusas”. Novos fósseis do período Cambriano Intermediário de Utah [Estados Unidos] “têm tecidos moles muito bem preservados, que os autores interpretam como evidência de que os representantes da água-viva moderna já existiam lá pelo período do Cambriano Intermediário.”

Como que os cientistas chegaram à conclusão de que são águas-vivas “modernas”? Os fósseis estão enterrados em sedimentos de areia fina de modo que os detalhes delgados foram preservados. “Considerando-se o caráter de informação disponível eles também podem incluir representantes de classes separadas de medusas modernas: Cubozoa; Hydrozoa; e Scyphozoa. Isto sugere que um aspecto importante dos ecossistemas marinhos pelágicos modernos já existia logo após a radiação cambriana.”

Os autores também comentaram sobre a complexidade biológica:

“A atual Cystophora cubozoa tripedalia [Nota do blogger 1: não sei se esta é a nomenclatura correta, pois estou sem um dos meus dicionários especializados] tem um comportamento reprodutor sofisticado que inclui o reconhecimento de parceiro e de corte, envolvendo a transferência indireta de esperma através de espermatóforos. Os Cubozoans também têm olhos e sistemas nervosos complexos. A existência de nossa recente descrição de material fóssil pode sugerir que estas características complexas poderiam ter evoluído dentro das Cnidárias no período Cambriano Intermediário."

Num comunicado à imprensa [Nota do blogger 2: Alô Grande Mídia Tupiniquim, onde foi que vocês enfiaram este comunicado???] as implicações para a diversificação rápida das espécies foi descrita assim:

“Lieberman disse que o grupo de águas-vivas que a equipe descreve, encontrado em Utah, oferece insights nos quebra-cabeças da diversificação e desenvolvimento rápidos das espécies que ocorreu durante a radiação cambriana, um período quando a maioria dos grupos de animais surge no registro fóssil, começando aproximadamente há uns 540 milhões de anos atrás. [...] Contudo, com a descoberta de quatro tipos diferentes de águas-vivas no Cambriano, os pesquisadores disseram que há detalhe suficiente para afirmar que os tipos podem ser relacionados com as ordens e famílias modernas de águas-vivas. Os espécimes mostram a mesma complexidade. Isso significa que ou a complexidade da água-viva moderna se desenvolveu rapidamente há aproximadamente 500 milhões de anos atrás, ou que o grupo é ainda mais antigo e existia então muito antes.”

O aspecto mais interessante é a capacidade de identificar ordens e famílias modernas. Aqui é outro caso de surgimento abrupto de formas de vida complexas seguida de estase. [Nota do blogger 3: Obrigado Gould. Não foi você que certa vez afirmou que estase são dados???] Esta pesquisa é evidência contra a ênfase gradualista do darwinismo, e coloca peso [de credibilidade] à pergunta feita por Steve Meyer (“The Origin of Biological Information and the Higher Taxonomic Categories”, Proceedings of the Biological Society of Washington, 117(2004): 213-239:

“O neodarwinismo pode explicar o aumento de descontinuidade de informação complexa especificada que surge na explosão cambriana − seja na forma de nova informação genética ou na forma de sistemas de partes hierarquicamente organizados?”

[Nota do blogger 4: Este artigo “peer-reviewed” provocou a expulsão de Richard Sternberg do Smithsonian Institute porque Meyer é um dos proponentes do Design Inteligente. A KGB da Nomenklatura científica diz que o DI não é ciência porque não publica. Quando nós publicamos, editores são expulsos da comunidade científica. “1984”, o Big Brother, e a Novilíngua de Orwell são demasiadamente nossos contemporâneos. Stálin tinha em Lavrenti Béria a sua “mão de ferro” contra os críticos e opositores. Darwin nos guarda-cancelas, oops “peer-reviewers” é mais chique.]

Exceptionally Preserved Jellyfishes from the Middle Cambrian Cartwright P, Halgedahl SL, Hendricks JR, Jarrard RD, Marques AC, Collins, AG, Lieberman BS.
PLoS ONE, 2007, 2(10): e1121. doi:10.1371/journal.pone.0001121


[PDF de 659 KB gratuito]

Abstract: Cnidarians represent an early diverging animal group and thus insight into their origin and diversification is key to understanding metazoan evolution. Further, cnidarian jellyfish comprise an important component of modern marine planktonic ecosystems. Here we report on exceptionally preserved cnidarian jellyfish fossils from the Middle Cambrian (~505 million years old) Marjum Formation of Utah. These are the first described Cambrian jellyfish fossils to display exquisite preservation of soft part anatomy including detailed features of structures interpreted as trailing tentacles and subumbrellar and exumbrellar surfaces. If the interpretation of these preserved characters is correct, their presence is diagnostic of modern jellyfish taxa. These new discoveries may provide insight into the scope of cnidarian diversity shortly after the Cambrian radiation, and would reinforce the notion that important taxonomic components of the modern planktonic realm were in place by the Cambrian period.

Vide também:

Fossil record reveals elusive jellyfish more than 500 million years old EurekAlert, 30 October 2007.

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NOTA DESTE BLOGGER: Antonio C. Marques é evolucionista, e até onde eu sei, não advoga as teses do Design Inteligente. Destaco isso para preservá-lo dos ataques histéricos da galera dos meninos e meninas de Darwin.