BOMBA! BOMBA! A semelhança genética de 99% de chimpanzés-humanos era MITO

sábado, junho 30, 2007

Não sei como a Nomenklatura científica e a Grande Mídia internacional e tupiniquim vão reagir diante da confissão feita por Jon Cohen na revista Science desta semana. [1]

Gente, eu quase caí para trás diante da honestidade cristalina de Cohen: esta noção amplamente divulgada na Grande Mídia internacional e tupiniquim, e por todos os nossos melhores autores de livros didáticos: a noção de que humanos e chimpanzés são 99% geneticamente idênticos é um MITO é deve ser abandonada.

Historiadores da ciência têm agora um prato cheio, oops uma linha de pesquisa interessante: desde 1975, os livros didáticos, a Grande Mídia, e, pasmem, até os museus científicos enfatizaram esta semelhança próxima. Cohen citou um bom número de cientistas afirmando que, possivelmente, o número não pode ser assim tão pequeno, e provavelmente não pode ser quantificado. Uma vez que a estatística durou mais do que a sua utilidade, este percentual deve ser descartado.

Quem deu origem a tudo isso foi Allan Wilson em 1975 com as pesquisas de substituições de bases quando os genes foram comparados lado a lado. Outras comparações, contudo, deram resultados muito diferentes, mas não teve a repercusssão devida.

Os genomas de humanos e chimpanzés diferem ACENTUADAMENTE em:

1. Grandes porções de DNA ausentes
2. Extra genes
3. Número e estrutura dos cromossomos
4. Conexões alteradas nas redes de genes
5. Indels (inserções e deleções)
6. Número de cópia de gene
7. Genes coexpressados

Nesta última medição, por exemplo, uma diferença de 17.4% foi encontrada em genes expressos no córtex cerebral. Cohen chamou a atenção para uma pesquisa do PLoS One de dezembro de 2006 onde Matthew Hahn encontrou uma “enorme diferença de 6.4%” nos números de cópias de gene, levando-o a dizer que “a duplicação e a perda de gene pode ter desempenhado um papel muito maior do que a substituição de nucleotídeos na evolução dos fenótipos exclusivamente humanos e certamente um papel muito maior do que tem sido amplamente apreciado.”

Se pararmos para refletir um pouco sobre esses cálculos, até os 6.4% de Hahn induz ao erro. Se as medidas diferentes produzem tais resultados diferentes, é provavelmente impossível chegar-se a um único percentual de diferença que não descreva enganosamente a situação. Os cientistas não estão seguros quanto a priorizar as medidas a pesquisar porque “permanece uma tarefa desanimadora ligar o genótipo ao fenótipo.” Depreender as diferenças importantes é “realmente difícil”, disse um geneticista. Um pedaço de DNA que parece sem-sentido pode, na verdade, ser vital para a regulação dos genes.

Gente, se tem uma coisa IMPRESSIONANTE nesta confissão é como certos biólogos evolucionistas estão avaliando a semelhança genética tardiamente. Nos anos 1970s, era considerada uma opinião “herética” que os nossos genomas pudessem ser semelhantes, mas Cohen comenta, “Pesquisas subseqüentes produziram suas conclusões, e hoje nós tomamos como um dado que as duas espécies são 99% geneticamente as mesmas.” Mas, “a verdade seja dita”, Cohen inicia sua próxima frase, A INEXATIDÃO DA ESTATÍSTICA ERA CONHECIDA DESDE O INÍCIO:

Mas a verdade deve ser dita, Wilson e King também perceberam que a diferença de 1% não era a história toda. Eles predisseram que deveria haver profundas diferenças fora dos genes — eles focalizaram na regulação dos genes — para dar conta das disparidades anatômicas e comportamentais entre os nossos ‘primos’ e nós. Diversas pesquisas recentes têm revelado os percentuais novamente perspicazes, levantando a questão se a BANALIDADE do 1% deve ser retirada.

“Por muitos, muitos anos, a diferença de 1% nos serviu bem porque não era devidamente considerado quão semelhantes nós éramos” disse Pascal Gagneux, zoólogo da Universidade da Califórnia em San Diego. “Agora é totalmente claro que isso é mais um impedimento ao entendimento do que uma ajuda.”

Já no fim do artigo, Cohen citou Svante Paabo, que disse algo ainda mais revelador. Após admitir que ele não pensava que houvesse alguma maneira para calcular um só número, Paabo disse, “No final, é uma coisa política, social e cultural sobre como nós percebemos as nossas diferenças.”

Eu fui darwinista de carteirinha, e um artigo desses é muito perturbador. Se você for um darwinista honesto. Pense bem, aqui nós ficamos sabendo que os cientistas darwinistas enganaram DELIBERADAMENTE todo o mundo por mais de 30 anos. Preste bem atenção no que disse Gagneux: “Por muitos, muitos anos, a diferença de 1% nos serviu bem”. Cara-pálida, quem é esse “nós” em “nos serviu bem”? O “nos” ali são os cientistas que mentiram descaradamente em nome da Ciência. Fosse na Bolsa de Valores de São Paulo, e um daqueles corretores ou investidor mentisse para auferir lucros, e um juiz comprometido somente, tão-somente, com o DURA LEX SED LEX fosse informado dessa falcatrua, essa turma já estaria na cadeia há muito tempo.

A KGB da Nomenklatura científica sabe muito bem como utilizar o expediente da máquina de propaganda de Goebbels, um nazista — transformar uma mentira em verdade. Qual a razão desta estratégia maquiavélica que vai se revelar mais tarde no contexto da justificação epistêmica uma deslavada mentira?

São 32 anos enganando todo o mundo, sem nenhum remorso, mas tão-somente o expediente orwelliano da Novilíngua de que uma mentira é útil, e caso descoberta, inventa-se outra mentira.

NOTA BENE: Svante Paabo disse que eles tinham uma agenda socio-politico-cultural.

Cohen disse que “A VERDADE DEVE SER DITA”, mas levou 32 anos. Tarde demais. Eles nem sabem, eticamente, o que é verdade. Verdade que evolui por ser tão-somente uma propriedade emergente de partículas materiais, por acaso e necessidade, por mutações filtradas pela seleção natural e outros mecanismos evolutivos, não é verdade: é ilusão da projeção da mente mesmerizada pelo naturalismo filosófico mascarado de ciência.

NOTA:

1. Jon Cohen, News Focus on Evolutionary Biology, “Relative Differences: The Myth of 1%,” Science http://www.sciencemag.org/cgi/content/full/316/5833/1836 , 29 June 2007: Vol. 316. no. 5833, p. 1836, DOI: 10.1126/science.316.5833.1836.

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Alô MEC/SEMTEC/PNLEM — PRO BONUM SCIENTIAE, está mais do que na hora de fazer uma profunda revisão da abordagem das atuais teorias da origem e evolução da vida em nossos livros-texto do ensino médio e superior, e nos PCNs.

EDUCAÇÃO BASEADA EM EVIDÊNCIAS JÁ, PORQUE O QUE TEMOS NÃO É EDUCAÇÃO CIENTÍFICA, MAS DOUTRINAÇÃO FILOSÓFICO-MATERIALISTA



Educação Baseada em evidências — A utilização dos achados científicos para a qualificação da prática pedagógica”, de Gary Thomas, Richard Pring e colaboradores. Porto Alegre, Artmed, 2007, ISBN: 9788536308876, R$ 42,00